quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Magia do circo para crianças carentes de Sobradinho II

Foto: Arquivo Pessoal
Encanto. Magia. Um passeio inesquecível. Na última terça-feira (27), crianças do CAIC, escola pública de Sobradinho II, tiveram a oportunidade de assistir ao espetáculo Corteo do Cirque du Soleil. O presente foi dado pelo grupo de mulheres do Lions Clube Sarah Kubitscheck que trabalha em prol das crianças carentes.

Segundo a professora Maiza Paz, o clube ganhou cortesias e por intermédio de Selma Timo, membro do grupo, pediu que fossem utilizadas por pessoas das comunidades carentes. Como foram disponibilizados apenas 30 convites, seria difícil agraciar todos os alunos. “Lembramos da turma com os alunos da Cedis (antiga aceleração), que além de ser pequena, conta com crianças mais velhas. Decidimos dar os ingressos a eles”, aponta Maiza Paz.

 Os alunos foram comunicados e na terça-feira a noite seguiram com destino a um dos circos mais famosos do mundo. No local, eles foram alocados na 3ª fileira e puderam sentir de perto a magia do circo. Muitos deles, nunca tinham ido a um espetáculo circense.

A professora Cátia Almeida, que também acompanhou o passeio, disse que ao vê-los concentrados assistindo ao espetáculo pensou: “Dificilmente eles teriam uma oportunidade como essa. Tudo que eles precisam é de mais oportunidades”, opina. Para Maiza Paz foi uma experiência gratificante. “Eu sei que eles nunca vão esquecer. Vai ficar para sempre na memória”, garante.

Um dia inesquecível

Tudo foi encantador para as crianças. Como ressaltou a professora Maiza Paz, até mesmo o chamado “Buraco do tatu”, no Plano Piloto, foi alvo de encantamento. No dia após o passeio, não se falava em outra coisa no grupo. Segundo eles: “Foi massa, foi fera, foi doido”. 
Vale ressaltar, que o passeio não teve a ver com a escola em si. Foi um presente do Lions Clube para uma professora que trabalha na área carente.

Publicada no portal "E aí, leu?" no dia 30 de agosto de 2013.

Tradição da alegria

Foto: Divulgação
“Respeitável público, atenção que o espetáculo vai começar!” Quando se fala em circo, logo se pensa em uma lona gigante, com arquibancadas e variadas atrações que divertem e impressionam quem assiste. Os circos existem no Brasil desde o século XIX e eram uma das únicas opções de lazer e cultura na época. Embora tenha que competir com outras formas de diversão atuais, ele ainda é opção para muitas pessoas.

O estudante Laércio Junior, 24 anos, disse que sempre que possível leva a filha aos circos. “Eu acho importante para o desenvolvimento da criança”, disse. O pai contou que durante os espetáculos, a pequena nem pisca. A advogada Renata Campelo, 37 anos, acredita que ir a uma apresentação circense faz parte de um costume que passa por gerações. “Nenhuma outra opção terá a magia de um espetáculo de circo”, ressaltou. Ela disse que os sobrinhos preferem ir aos circos do que, por exemplo, ao cinema.

Hoje, o circo não se limita às lonas. Os artistas circenses estão levando essa arte também para as ruas. Fundada em 2004, a Cia. de Circo Rebote, composta por Erika Mesquita e Atawallpa Coello, se apresenta em teatros, mas o foco é nas avenidas das cidades. “É uma forma de incentivar a ocupação dos espaços públicos que devem ser aproveitados para a arte”, destacou Erika. Ela apontou que é a oportunidade daquelas pessoas que não podem ir a um teatro de poder ter contato com a magia do circo.

Erika é apaixonada pelo que faz. “O circo é minha vida. Eu me alimento do riso das pessoas”, revelou. Para ela, há uma troca entre o artista e o público. “Ao mesmo tempo em que a gente leva, também recebe de quem assiste”, explicou. A artista é formada em teatro e dança e contou que se interessou pela arte circense, pois nela há a possibilidade de misturar todas as vertentes artísticas.

Incentivo para as trupes

A Fundação Nacional de Artes (Funarte) oferece o Prêmio Carequinha de Estímulo ao Circo. Esse projeto realiza uma seleção entre companhias, empresas, trupes ou grupos circenses e destina recursos para os vencedores com o objetivo de viabilizar os projetos das artes nas diversas regiões do país. Compra de novos equipamentos, produção de espetáculos e realização de pesquisas na área são algumas das atividades apoiadas pelo prêmio.


A Associação Brasileira de Circo (Abracirco) é uma entidade que tem o objetivo de ajudar todos os circos do Brasil. Eles prestam auxílios técnicos, artísticos e até em relação a problemas de documentação. Segundo o tesoureiro Nicolas Condoyannies, mais de 500 artistas estão filiados e sobre o incentivo à arte, ele informou que são feitos via edital.

Publicada no jornal Alô Brasília no dia 20 de janeiro de 2013.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

De volta a época medieval

Simulação de guerras medievais com a utilização de armas brancas. Essa é a proposta do Swordplay que chegou recentemente ao Brasil. Há quem considere que a prática seja um jogo, outros uma brincadeira e tem grupos que transformaram a idéia em esporte.

A equipe Aliança de Beufort, de Brasília, foi fundada em 2010 e é subdividida em quatro regiões: Sobradinho, Ceilândia, Asa Sul e Asa Norte. Segundo o professor de infantaria pesada, Pedro Henrique Antunes, o Swordplay seguiu pelo lado do esporte, porque melhora o condicionamento físico e o trabalho em equipe é fundamental. “Costumamos dizer que é uma prática cooperativa e competitiva”, disse. O professor ressaltou que eles tentam reproduzir exatamente o que ocorria na época medieval.

O grupo de Sobradinho, chamado Reino de Aversa, se reúne aos domingos a partir das 15 horas no Parque Ecológico dos Jequitibás. O professor de Katana, Eduardo Bruce, informou que não há limitações. “Qualquer um pode participar. Basta aparecer nos treinos”, ressaltou.

Dentro dos grupos, há uma hierarquia. “Você entra como novato, segue para a guarda de armas e vira da guarda, que é quando é obrigatório o uso dos trajes”, frisou Pedro Henrique Antunes. O professor ressaltou que todos os participantes são importantes, independente da categoria em que se encaixa.

Aprendendo

Antes de iniciar a batalha, os participantes passam por um treinamento. Cada um recebe um tipo de arma e se reúne com o professor especialista na respectiva arma para aprender os golpes. Elas são feitas de espuma e PVC para que ninguém se machuque.

Publicada no portal "E aí, leu" no dia 22 de agosto de 2013.

Auriculoterapia: Orelha e seus pontos de cura

Foto: Thayse Lopes
Um tratamento da medicina tradicional chinesa têm chamado a atenção dos brasilienses. Com apenas um esparadrapo e sementes fixas em determinados pontos da orelha, a auriculoterapia promete curar e amenizar enfermidades. Desequilíbrios causados por estresse, insônia, depressão e retenção de líquidos são alguns dos problemas que podem ser tratados pelo método.
A fisioterapeuta Kelma Assunção explicou que a especialidade se encontra dentro da acupuntura e serve para equilibrar as energias. Segundo ela, a orelha é utilizada, porque nesta parte, há o formato de um feto de cabeça para baixo, onde é possível identificar cada parte do corpo a ser tratada. A especialista alerta que os resultados só podem ser percebidos, após dez sessões.
Auriculoterapia pode até auxiliar no emagrecimento. “O tratamento tem pontos para diminuir a fome e melhorar o funcionamento do intestino, mas não existe ponto de emagrecimento em si”, ressaltou Kelma Assunção. A nutricionista Patrícia Ribeiro apontou que unir a nutrição com o tratamento auricular traz melhores resultados. “Um complementa o outro e a auriculoterapia estimula o paciente”, disse.
A professora Rosileide Salim frequenta a auriculoterapia há dois anos e, para ela, o método é eficaz. “Com os pontos na orelha, meu apetite diminui, eu durmo melhor, fico mais relaxada”, contou. Já Rafaela Rauber foi pela segunda vez à consulta e disse que já percebeu resultados em alguns problemas, porém outros pioraram. Segundo Kelma Assunção, faz parte do tratamento. “Normalmente nas primeiras semanas os problemas pioram, para depois virem os resultados”, explicou.
Publicada no jornal Alô Brasília no dia 30/03/2013.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Beleza a todo custo

1ª princesa Miss Plus Size DF, Barbara Frossard
Não é de hoje que as pessoas buscam se adequar a padrões de beleza que a própria sociedade impõe. Basta observar os resultados da pesquisa Data Folha divulgados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) de 2009. Dentre as 366 pessoas entrevistadas, 73% delas desejavam mudar algo no corpo. Dessas, 22% se submeteram a cirurgia de aumento da mama e 20% a lipoaspiração. E por que será que as pessoas querem tanto mudar?

Segundo a psicóloga Gabriella Ciardullo, 31 anos, o principal motivo de uma pessoa estar em desacordo com o próprio corpo é a comparação. “A gente vive num comparativo de beleza muito exigente, onde a imagem dos artistas, modelos e famosos se tornam o ideal”, explica. A especialista ressaltou que o senso comum da sociedade se baseia nessa idealização. “As pessoas cultuam tanto a imagem perfeita que acabam procurando por formas extremas de buscar isso”, aponta.

Dietas radicais, remédios milagrosos, tratamentos estéticos e cirurgias são algumas das técnicas utilizadas pelas pessoas, seja para perder peso ou fazer alguma mudança corporal. Gabriella explicou que os métodos ajudam por um período. “Nessa busca rápida, a pessoa pode até alcançar o objetivo, mas é necessário realizar mudanças comportamentais também”, disse. Ela explica que a probabilidade de voltar a engordar, por exemplo, é grande. “Antes de se expor a algum método radical, é necessário mudar a forma de pensar em relação ao alimento”, aconselha.

Ao comentar o procedimento de redução de estômago, a especialista é categórica: “Engordar para fazer uma cirurgia pode afetar a saúde física e mental. A pessoa se acostuma a comer muito”, explica Gabriella. Foi exatamente o que aconteceu com Yara Daher que faleceu aos 43 anos, após engordar 10 quilos para se submeter a uma bariátrica. “Assim que terminou a cirurgia, ela se alimentou e essa atitude desencadeou uma infecção”, lamenta o filho Rafael Daher, 21 anos.

Transtornos alimentares

A psicóloga Gabriella Ciadurllo, ressalta que existe um transtorno psicológico caracterizado pela preocupação obsessiva com algum defeito inexistente ou mínimo na aparência física. “Por mais que você esteja magro, você enxerga que está fora do peso”. Esse transtorno é conhecido como distúrbio de imagem.

Nessa visão distorcida de si mesmo, são desencadeados os transtornos alimentares como a anorexia nervosa – busca pela perda de peso, com um excessivo medo de engordar -, bulimia nervosa – compulsão alimentar que vem acompanhada de métodos inadequados para controle de peso como vômitos, dietas radicais -, vigorexia – culto ao corpo malhado.

A estudante Denise Santos, hoje com 20 anos, revela que aos 14 sofreu de anorexia. Ao tomar a decisão, encontrou apoio em uma comunidade de uma rede social que fazia apologia ao transtorno. “Quando eu pensava em comer algo, pedia conselhos das pessoas que faziam parte do grupo”, disse. Em apenas três meses, a estudante perdeu 25 quilos. Ela tinha consciência que o método era errado, mas o medo de voltar a engordar era maior.

 “As pessoas devem entender que cada um tem o seu biotipo e que cada caso é um caso”, aconselha Gabriella. Segundo ela, quem quer resultados de forma saudável, deve procurar uma equipe multidisciplinar que conte com nutricionista, psicólogo, endocrinologista e educador físico.

Padrão de beleza em mudança

Os concursos para eleger as modelos Plus Size são semelhantes aos tradicionais concursos de beleza, a diferença está no tamanho do manequim das modelos que deve ser acima do 44. A competição veio para quebrar os preconceitos e mostrar que existe beleza de todas as formas. “É uma oportunidade de mostrar que nós ‘gordinhas’, podemos ser tão bonitas quanto as ‘magrinhas’”, ressalta a empresária Barbara Frossard, 29 anos, eleita 1ª Princesa Miss Plus Size em uma disputa no Distrito Federal.

Barbara fez terapia durante 10 anos, pois sofria preconceito por não ter o corpo “ideal”. “Eu não conseguia me aceitar. Minhas amigas eram magras e eu não. Sofri até entender que jamais seria magra, pois não era do meu biotipo.”, conta. Hoje em dia, Barbara tem boa autoestima e com a criação das modelos Plus Size, melhorou ainda mais. “O modelo de beleza está mudando”, avalia.

Publicada no jornal Alô Brasília no dia 09/12/2012.

Sentido do Natal

Foto: Roberval Eduão
Para muitas pessoas, o dia de ontem (25) tem um grande significado espiritual. Em algumas religiões é o nascimento de Jesus Cristo, para outras não passa de uma data comum e ainda tem quem considere a época apenas ligada ao comércio. Para conhecer um pouco sobre as crenças que envolvem esse dia do ano - que é comemorado no dia 25 de dezembro - o Alô entrou em contato com representantes de duas religiões, com quem não segue nenhuma doutrina religiosa e com o Templo da Boa Vontade de Brasília – local ecumênico.

A pastora Leda Botelho, 42 anos, explica que considera a data como um dia comum. “Para nós, evangélicos, o dia não representa o nascimento de Jesus, pois não foi no dia 25 de dezembro que Ele nasceu”, diz. Para a religião, o Natal deveria ser todos os dias já que é uma época de demonstração de carinho e amor. “Nós respeitamos quem acredita, mas não esperamos chegar o fim do ano para demonstrarmos afeto”, aponta Leda. Para ela, as pessoas deveriam se reunir todas as noites para uma ceia.

Na igreja Católica, o Natal é o momento mais alto da libertação em Cristo. “É a maior festa de todas, pois celebra o mistério da encarnação de Cristo”, explica o Frei Zilmar. Segundo ele, os símbolos utilizados nessa época do ano falam mais alto do que as palavras. “Eles levam as pessoas a verem que o Natal não é só festas, mas sim o nascimento de Jesus”.

E há quem tenha opiniões diferenciadas sobre o Natal. É o caso do psicológo Josimar Mendes, 25 anos, que não tem crenças baseadas em doutrinas religiosas. Para ele, a data tem forte apelo comercial. “Os novos valores natalinos resumem-se a escolher para que pessoas dar presentes, o que comprar para elas, além de esperar pelo seu presente”, exemplifica. Mendes acredita que existam pessoas que buscam um sentido além do consumo, mas aponta que são raras.

As crianças são as mais influenciadas pelo espírito do consumo. Um exemplo é o pequeno Bruno Filho, 3 anos. Quando perguntado sobre o significado do Natal, logo respondeu: “Presente do Papai Noel”. Entretanto, há crianças que se baseiam na religião e foram diretas ao dizer. “É o nascimento de Jesus”.

Local ecumênico

Cada doutrina cristã atribui o próprio sentido ao Natal. Em Brasília, existe um lugar que busca unir as pessoas, independente da crença ou religião. Esse local se chama Templo da Boa Vontade.  O ministro pregador, Eduardo Almeida, 40 anos, citou uma frase do fundador do templo para resumir o que é a data. “O Natal é a expansão da fraternidade ecumênica”.

Publicada no portal do jornal Alô Brasília dia 26/12/2012.

Qualidade de vida em foco


Melhora na autoestima, no equilíbrio e na flexibilidade são alguns dos benefícios trazidos pelas Práticas Integrativas de Saúde (PIS). Implantadas na Secretaria de Saúde do Distrito Federal desde 2006, já são oferecidas gratuitamente por 48% das unidades assistenciais da rede do Serviço Único de Saúde do DF (SUS-DF). A meta é de que até 2015, sejam alcançadas 80% das unidades. As PIS são sistemas e recursos terapêuticos que buscam formas naturais de prevenir doenças, além de melhorar a saúde das pessoas, integrando o físico, afetivo e mental.

Atualmente, são ofertadas 15 modalidades. Entre elas estão a Acupuntura, Automassagem, Homeopatia, Lian Gong, Tai Chi Chuan e Terapia Comunitária. De acordo com a Gerência de Práticas Integrativas de Saúde (Gerpis), o objetivo das atividades é promover alternativas inovadoras que contribuam socialmente para o desenvolvimento da comunidade.

Uma das cidades satélites que disponibilizam as PIS é Sobradinho, localizada a cerca de 25 km de Brasília. A coordenadora regional das práticas integrativas na cidade, Celma dos Santos, explicou que os exercícios servem para trazer harmonia, qualidade de vida e socialização das pessoas. “Podemos perceber mudanças físicas, espirituais e sociais nos praticantes”, conta.

A coordenadora Celma informou que com exceção da acupuntura e homeopatia, onde o atendimento deve ser agendado e realizado por médicos, o acesso às demais PIS não tem limitações. “Basta aparecer nas rodas de encontro. Quanto mais gente, melhor”, frisa.

Segundo a Gerpis, os profissionais concursados como médicos homeopatas e acupunturistas, e os que tenham formação ou habilitação específica em alguma das práticas podem atuar com PIS na SES-DF. Essas pessoas são chamadas de facilitadores.

A enfermeira e facilitadora Nívia Gláucia de Morais, 52 anos, contou sobre o trabalho realizado. “É muito gratificante ver a integração dos alunos. Há um ganho visível, principalmente na autoestima dessas pessoas”, relata. Segundo ela, quando chega para iniciar os exercícios, o carinho com que a recebem, não há dinheiro que pague. "É o que chamo de salário afetivo”, revela a enfermeira.

Grupo de encontro


A aposentada Maria do Socorro Rosa, 74 anos, frequenta aulas em Sobradinho II, há quase um ano. “Eu tinha uma dor nos meus braços, punhos e joelhos, mas com as atividades fiquei ótima”, conta.

Para a dona de casa, Edna de Souza, 41 anos, o dia de encontro do grupo é um momento de alegria. “Às vezes a gente chega triste, mas a tristeza logo vai embora”, disse. Edna está indo pela quinta vez, mas revelou que quando não faz os exercícios já sente falta. “Aqui a gente esquece os problemas e as dores passam”, desabafa..

O maior público é formado por mulheres e idosos. De acordo com a coordenadora Celma dos Santos, cerca de 60 pessoas já frequentam as aulas em Sobradinho. A automassagem é a modalidade com maior público que abrange cerca de 40 pessoas, segundo a coordenadora.

Publicada no portal Alô Brasília dia 10/12/2012.